quinta-feira, 22 de julho de 2010

Por Toda a Eternidade

 

Meu selamento no Templo de São Paulo (12/06/2010)
 
  

(ELA) 

Sonho com o dia em que me ajoelharei

No altar do templo santo

Com o digno rapaz que escolherei

E com quem terei um feliz casamento

 

(ELE) 

Sonho com uma digna filha de Deus

Que levarei ao templo

Para cumprir com os sonhos seus

E fazer convênios de selamento

 

(ELA) 

Desde minha juventude me preparo

Para conservar minha dignidade

Mantendo meus padrões no namoro

E guardando a Lei da Castidade

 

(ELE) 

Para merecer tal moça

Sigo os conselhos dos profetas

Orando para receber força

Obedecendo e cumprindo metas

 

(ELA) 

Mas o mundo parece tão confuso

Ensina que relações sexuais são normais

Que de tais relações devemos fazer uso

E que nós somos os anormais

 

(ELE) 

Me dizem que não encontrarei

Uma moça digna

Que uma princesa não acharei

E castidade é coisa antiga

 

(ELA) 

Por vezes duvidei te encontrar

No mundo parecia mesmo não haver

Um rapaz digno para casar

E meu esposo eterno ser

 

(ELE) 

Às vezes me perguntava

Por onde andaria essa mulher

Procurava e não encontrava

A moça com quem convênios iria fazer

 

(ELA)  

Por fim te encontrei

Valeu a pena ser fiel

Sua esposa eterna serei

Em nosso belo lar no céu

 

(ELE) 

Limpo entrarei no templo

Serei um patriarca de verdade

Cuidarei de ti todo o tempo

E estaremos juntos por toda a eternidade


(Escrita  por mim para a apresentação da Ala Jd. Campinas no Festival de Oratória do MAS 2010 da Estaca São Paulo Brasil Casa Grande)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

AES Eletropaulo

Coisas estranhas acontecem. Às vezes, nos deixam furiosos, outras nos fazem rir.

Pois bem, deixe-me contar o que me aconteceu:

Eu vivia na correria do casamento, bem, na correria que antecede o grande dia do casamento. Coisas para comprar, coisas para fazer, um grande gasto de tempo e dinheiro. A casa na qual iria morar com minha futura esposa estava quase pronta, os antigos inquilinos já a haviam desocupado.

Um dia antes do grande dia, uma grande surpresa. A empresa de energia elétrica citada no título deste texto chegou até a residência para suspender o serviço. Os antigos inquilinos não pagaram a conta. O corte era inevitável e não reclamo disso (embora o único aviso de corte de energia tenha vindo na própria conta de luz em lugar no qual nem todos prestam atenção). Primeiros dias de casamento sem dinheiro e sem luz, ninguém merece.

Consegui juntar o dinheiro para pagar as contas atrasadas e já entrei em contato com a empresa para solicitar a religação. O compromisso da empresa é que a religação normal seja realizada em até 24 horas. Neste caso, se cobra mais ou menos R$ 6,00. Para a religação emergencial se paga mais de R$ 30,00 e o serviço é realizado em 4 horas.

Conforme consta no sistema da própria empresa, o pedido de religação normal foi solicitado às 19:55h do dia 15 de junho de 2010, sendo assim a religação deveria ser feita até às 19:55h do dia 16. Antes do prazo liguei no call center e fui informado de que o chamado não havia sido fechado ainda e que deveria entrar em contato caso o prazo excedesse.

Às 20:15h entrei em contato novamente e a atendente disse que o prazo havia terminado e que solicitaria que a equipe fosse ao local ainda no dia 16. Às 21:18h liguei novamente e, para minha surpresa, o atendente informou que a equipe havia ido às 21:08h. 21:08h? Impossível, não fiz mais nada naquela noite esperando pelo serviço. O atendente, então, informou que reenviaria a equipe e que me atenderiam até às 22:00h.

Às 22:00h veio a irritação do dia. Voltei a ligar e a atendente me disse que o pedido havia sido feito às 21:18h do dia 16 e insinuou que eu não sabia contar porque 24h seriam às 21:18h do dia 17. Absurdo, o pedido foi feito às 19:55h do dia 15. Às 21:18h do dia 17 já seriam mais de 48 horas. Porém, insistentemente (dando a entender que sou burro) ela disse que o prazo do atendimento era até às 21:18h do dia 17. Pedi para falar com um supervisor ou gerente e ela disse que ele me informaria a mesma coisa (como se eu houvesse perguntado o que ele me diria). Bem, o supervisor não quis falar comigo e a atendente irônica e insensível não estava capacitada sequer para dar uma explicação convincente ou um pedido de desculpas pelos transtornos.

Hoje, 17 de junho de 2010 ainda espero pelo serviço. Nem sei que hora serei atendido e se serei atendido hoje.

Este mesmo texto está sendo colocado no site "Reclame Aqui" e na ouvidoria da própria AES Eletropaulo. Espero que ajude a empresa a ter mais respeito pelo cliente e capacite seu pessoal de call center e de campo. Só me pergunto, quanto se cobra por uma religação em 48 horas?